Historinha:
Jean de La Fontaine, Jean de. A raposa e a cegonha. São Paulo: Maltese, c1993. [16] p.
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar. Na noite seguinte, a cegonha chegou à casa da raposa.
- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.
- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano. Era, porém, demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheinha de fome.
Claro que a raposa achou montes de piada à situação!
A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.
- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.
E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos.
- Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida. Curiosidades do autor:Jean de La Fontaine, francês, nasceu em 1621, era muito inteligente. Ele usou os animais para contar fábulas que falavam dos defeitos e das qualidades das pessoas, como a da história da raposa e da cegonha.
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Contadoras:
Criselen Jarabiza, Thaís Gonçalves Saggiomo e Mônica Pischke.
Criselen Jarabiza, Thaís Gonçalves Saggiomo e Mônica Pischke.
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